A maior parte de nós conhece e teme a tortura e a cultura do terror unicamente através das palavras dos outros. Por isso preocupo-me com a mediação do terror através da narrativa e com o problema de escrever eficazmente contra o terror.
Michael Taussig- Xamanismo, colonialismo e o homem selvagem.
Michael Taussig- Xamanismo, colonialismo e o homem selvagem.
Nesse podcast falamos sobre a violência no cinema. Nesse sentido, vale ressaltar que é inevitável a exposição do indivíduo aos meios de comunicação que são fundamentais para estabelecer contato com o mundo social ao mesmo tempo que são responsáveis por mediar discursos e narrativas repletos de ideologias e valores, inclusive sobre a representação da violência.
Segundo Taussig a narração é demonstrada sempre de forma banalizada ou melodramática. Neste contexto, enquanto meros espectadores, somos ensinados sobre o que é violência e como devemos temê-la, como a escritora Elizabeth Rondelli argumenta; “temos medo da aids; de morrer de câncer, dos acidentes de carro e de avião […]; do enfarte, da poluição e das doenças que esta provoca; e dos ladrões e assassinos soltos pelas ruas.” Ademais, Pinheiro pontua que na correspondência entre realidade e ficção “Não há uma correlação positiva entre identificação com o personagem e comportamento agressivo assiste a um filminho de Rambo e vai estourar um banco? Não é bem assim”.
Desta forma, a imagem utilizada em veículos de comunicação como por exemplo o cinema, tem apenas o poder pedagógico e não de influência nas atitudes e condutas do sujeito. Entretanto, existe um grande esforço por parte das mídias no tratamento da violência, que frequentemente fazem uso da espetacularização, sensacionalismo e dramatização.
Tais estratégias têm o intuito de envolver o público, como é o caso dos telejornais e programas de notícias, o que leva a sua naturalização e banalização, além de resultar no fascínio e impacto emocional por parte do audiente Taussig. Assim, quando vamos ao cinema e assistimos a um filme por certo, não consumimos experiências e sim imagens, que são absorvidas, e rapidamente superadas pela vontade de se surpreender e recriar determinados sentimentos e emoções.
CHECKLIST DE FIMES SOBRE O TEMA:
CHECKLIST DE SITES SOBRE O ASSUNTO:
Michel Taussig - Wikipédia
Imagens da violência: práticas discursivas - Universidade de São Paulo
Violência e Cinema: monstros, soberanos, ícones e medos - Labcom
Segundo Taussig a narração é demonstrada sempre de forma banalizada ou melodramática. Neste contexto, enquanto meros espectadores, somos ensinados sobre o que é violência e como devemos temê-la, como a escritora Elizabeth Rondelli argumenta; “temos medo da aids; de morrer de câncer, dos acidentes de carro e de avião […]; do enfarte, da poluição e das doenças que esta provoca; e dos ladrões e assassinos soltos pelas ruas.” Ademais, Pinheiro pontua que na correspondência entre realidade e ficção “Não há uma correlação positiva entre identificação com o personagem e comportamento agressivo assiste a um filminho de Rambo e vai estourar um banco? Não é bem assim”.
Desta forma, a imagem utilizada em veículos de comunicação como por exemplo o cinema, tem apenas o poder pedagógico e não de influência nas atitudes e condutas do sujeito. Entretanto, existe um grande esforço por parte das mídias no tratamento da violência, que frequentemente fazem uso da espetacularização, sensacionalismo e dramatização.
Tais estratégias têm o intuito de envolver o público, como é o caso dos telejornais e programas de notícias, o que leva a sua naturalização e banalização, além de resultar no fascínio e impacto emocional por parte do audiente Taussig. Assim, quando vamos ao cinema e assistimos a um filme por certo, não consumimos experiências e sim imagens, que são absorvidas, e rapidamente superadas pela vontade de se surpreender e recriar determinados sentimentos e emoções.
CHECKLIST DE FIMES SOBRE O TEMA:
- Para sempre Lilya (2002)
- O quarto de Jack (2015)
- Clube da Luta (1999)
- Pup Fiction (1994)
- Old Boy (2005)
CHECKLIST DE SITES SOBRE O ASSUNTO:
Michel Taussig - Wikipédia
Imagens da violência: práticas discursivas - Universidade de São Paulo
Violência e Cinema: monstros, soberanos, ícones e medos - Labcom